Aloe juvenna

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Detalhe do caule da juvena de Aloe, mostrando folhas triangulares compactas, densamente embaladas ao longo do caule.

É endémica do Quénia na África Oriental. Aqui é restrito a uma pequena área rochosa no sudoeste montanhoso do país, perto da fronteira com a Tanzânia.

Descoberta e história em cultivoEditar

Aloe juvenna clump em cultivo

Aloe juvenna clump em cultivo

Há muito tempo que é comum em cultivo, mas a sua origem não era conhecida. Os primeiros espécimes cultivados registados foram na África do Sul, mas embora houvesse rumores de que tinha vindo do Quénia, as suas origens já nessa altura eram um mistério. Acreditava-se inicialmente que era um Aloe juvenil, devido ao seu pequeno tamanho, e por esta razão foi rotulado como “juvena” (“juvenil”). Contudo, esse rótulo acabou por se tornar o seu nome formal. Mais tarde, pensava-se ser um híbrido talvez de Aloe distans com Haworthia coarctata ou uma espécie de Astroloba.

Foi submetido a testes genéticos nos anos 70 e, quando se descobriu que o Aloe juvenna tinha um conjunto duplo de cromossomas (tetraploidia), pareceu mais provável que este Aloe fosse originário da África Oriental, de onde provém a maioria dos outros Aloés tetraplóides. O nome Aloe juvenna foi finalmente publicado como um nome de espécie válido em 1979. Finalmente, em 1982, uma expedição no extremo sudoeste do Quénia descobriu algumas plantas numa pequena colina montanhosa rochosa, no alto de uma floresta tropical. A existência destas plantas numa localidade tão remota confirmou que a espécie era natural. No entanto, como ela veio originalmente a ser trazida para o cultivo em primeiro lugar, permanece um mistério.

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