Canadian National Railway Company (CN), empresa criada pelo governo canadense em 1918 para operar uma série de ferrovias nacionalizadas (incluindo as antigas linhas Grand Trunk, a Intercolonial Railway, a National Transcontinental Railway, e a Canadian Northern Railway) como um dos dois sistemas ferroviários transcontinentais do Canadá. A sede está em Montreal.
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Em seus primeiros anos, a Canadian National engajou-se em uma feroz luta competitiva com a Canadian Pacific Railway Ltd. Isto terminou com o Canadian National-Canadian Pacific Act em 1933, que orientou as ferrovias a cooperar, eliminando a duplicação de serviços. Em 1978, os serviços de passageiros da Canadian National foram assumidos pela VIA Rail Canada, uma corporação da coroa criada para operar todos os serviços de passageiros canadenses, com exceção dos serviços de transporte pendular. Em 1995, no que foi na época a maior privatização da história do Canadá, o governo vendeu suas ações na CN. Quatro anos depois, a ferrovia adquiriu todas as ações da Ferrovia Central de Illinois, formando assim uma rede ferroviária que chegava desde o Golfo do México até as costas do Atlântico e do Pacífico do Canadá. Em 1998, uma aliança com a Kansas City Southern Railway ampliou as linhas da CN para o México, promovendo o objetivo da CN de se tornar “a estrada de ferro NAFTA”, estabelecendo-se como um importante transportador de carga entre o Canadá, os Estados Unidos e o México sob os termos do Acordo de Livre Comércio Norte-Americano.
A linha transcontinental da CN se estende de várias cidades na costa leste do Canadá até Vancouver e o Príncipe Rupert, B.C., no oeste. A CN transporta carvão, produtos florestais (incluindo madeira e papel de jornal), produtos químicos, produtos petrolíferos, peças e produtos automotivos, e produtos agrícolas. Em 1973-75, a empresa construiu a Torre CN de Toronto (inaugurada em 1976), que permaneceu como a estrutura independente mais alta do mundo até 2007. A propriedade da CN Tower foi transferida para o governo canadense em 1995, como parte de uma racionalização da empresa antes da privatização.