Canais de Íons – Transporte por Membranas – Fisiologia IntegrativaControlo da estrutura cristalina do oxalato de cálcio e aderência celular por macromoléculas urinárias

Controlo da estrutura cristalina do oxalato de cálcio e aderência celular por macromoléculas urinárias. O polimorfismo cristalino é exibido pelos oxalatos de cálcio em nefrolitíase, e nós propomos que uma mudança na forma cristalina preferida de oxalato de cálcio (CaOx) de monohidrato (COM) para dihidrato (COD) induzido pelas macromoléculas urinárias reduz a fixação dos cristais à superfície das células epiteliais, inibindo assim potencialmente uma etapa crítica na gênese das pedras nos rins. Nós testamos a validade desta hipótese estudando tanto a ligação de cristais de mono-hidrato e dihidrato às células do túbulo renal como o efeito dos solutos urinários macromoleculares na estrutura cristalina. As células do túbulo renal cultivadas em cultura ligam 50% mais CaOx mono-hidratado do que os cristais di-hidratados de tamanho comparável. Os efeitos das macromoléculas na nucleação espontânea do CaOx foram examinados em soluções salinas tampão HEPES contendo Ca2+ e C2O42- em concentrações fisiológicas e supersaturação. Muitas macromoléculas naturais conhecidas como inibidoras da cristalização, especificamente osteopontino, nefrocalcina e fragmento de protrombina urinária 1, foram encontradas para favorecer a formação de oxalato de cálcio dihidratado neste sistema in vitro, enquanto outros polímeros não afetaram a estrutura cristalina do CaOx. Assim, a defesa natural contra a nefrolitíase pode incluir o impedimento da fixação do cristal pelo efeito de inibidores macromoleculares na estrutura cristalina preferida de CaOx que se forma na urina.

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