Avaliação radiográfica do pseudocisto antral, cavidade óssea de Stafne e complexo estilóide alongado

Avaliação radiográfica do pseudocisto antral, Cavidade óssea de Stafne e complexo estilóide alongado

Avaliação radiográfica do pseudocisto antral, cavidade óssea de Stafne e alongamento do processo estilóide

Natália Gomes e Silva LeonardoI; Luiza Helena Silva de AlmeidaI; Fernanda Geraldo PappenII; Ana Paula Neutzling GomesII

IDDS, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.
IIProfessora associada, Departamento de Semiologia e Clínica, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

Correspondência

ABSTRACT

Objetivo: O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência do desenvolvimento de lesões como: pseudocisto antral, cavidade óssea de Stafne e complexo estilóide alongado em pacientes da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas – RS – Brasil. Metodologia: Foram observadas um total de 667 radiografias panorâmicas. Foram diagnosticadas lesões em forma de domo, ligeiramente radiopacas, decorrentes do assoalho do seio maxilar, como pseudocisto antral; contudo, um complexo estilóide foi considerado alongado quando apresentava mais de 30mm de comprimento; e a cavidade radiolúcida, localizada unilateralmente na região posterior da mandíbula, entre o ângulo mandibular e a área do terceiro molar, abaixo do canal dentário inferior e ligeiramente acima da base mandibular foi considerada uma cavidade óssea Stafne. Resultados: Catorze casos de pseudocisto antral foram diagnosticados. A maioria deles (93%) foi unilateral, sem etiologia aparente (86%). O complexo estilóide alongado foi diagnosticado em 158 pacientes (23,68%). A cavidade óssea de Stafne foi diagnosticada em apenas um paciente (0,14%). Conclusão: Pode-se concluir que o pseudocisto antral e a cavidade óssea de Stafne são lesões incomuns na população estudada, enquanto que o complexo estilóide alongado foi um achado comum, confirmando dados já relatados na literatura.

Keywords: Radiografia. Panorâmica. Diagnóstico. Maxillofacial Development.

RESUMO

Objetivo: o objetivo deste estudo consiste em determinar a prevalência de lesões de desenvolvimento, como pseudocisto antral, cisto ósseo de Stafne e alongamento do processo estiloide em pacientes da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas – RS – Brasil. Metodologia: foram avaliadas 667 radiografias panorâmicas dos arquivos da Faculdade de Odontologia da UFPel. Como critérios de diagnóstico, lesões radiopacas em formato de cúpula no assoalho do seio maxilar foram diagnosticadas como pseudocisto antral, bem como foi considerado alongado o processo estiloide com extensão maior que 30 mm e lesões radiolúcidas uniloculares, bem delimitadas, localizadas na região posterior da mandíbula, abaixo do canal dentário inferior foram identificadas como defeito de Stafne. Resultados: foram identificados 14 casos de pseudocisto antral, sendo a maior parte (93%) unilateral e sem causa aparente (86%). O processo estiloide alongado foi diagnosticado em 158 pacientes (23,68%). Apenas em uma radiografia (0,14%) foi observado defeito ósseo de Stafne. Conclusão: pode-se concluir que o pseudocisto antral e o defeito ósseo de Stafne foram alterações incomuns na população estudada, enquanto o alongamento do processo estiloide foi um achado frequente, confirmando dados já relatados na literatura.

Palavras-chave: Desenvolvimento maxilofacial. Diagnóstico. Radiografia panorâmica.

Introdução

Todo clínico dentário deve estar ciente para estabelecer um diagnóstico presuntivo quando observar a existência de alguma variação de normalidade na área oral e facial, principalmente quando essa anormalidade apresentar aspectos radiográficos característicos. Anormalidades de desenvolvimento como pseudocisto antral, cavidade óssea de Stafne e complexo estilóide alongado são entidades assintomáticas geralmente encontradas em radiografias panorâmicas. Essas entidades apresentam características radiográficas específicas e o paciente geralmente não apresenta sintomas ou sinais clínicos relacionados a tais alterações1,

O pseudocisto antral é descrito como uma elevação do tecido mole sésseis no assoalho do seio maxilar e é causado pelo acúmulo de exsudados inflamatórios circundados por tecido conjuntivo frouxo e parcialmente revestido por epitélio superior do seio, sendo, portanto, o motivo de ser indicado como pseudocisto2,3. Numa radiografia panorâmica, um pseudocisto antral apresenta uma lesão em forma de cúpula, levemente radiopaca, surgindo no assoalho do seio maxilar. É um achado relativamente comum, com prevalência variando entre 1,4% e 9,6%4,5,

Elongamento do complexo do ligamento estilohióide e calcificação do ligamento estilohióide são frequentemente relatados na literatura. Esta anormalidade pode estar associada à síndrome de Eagle, ou também à síndrome do complexo estilohióide6,7 e sua patogênese ainda não está esclarecida8. O ligamento estilohióide é considerado normal quando apresenta até 30 mm de comprimento e sua ponta está localizada entre as artérias carótidas externas e internas, apenas lateralmente à fossa tonsilar. Pode desenvolver alterações inflamatórias nos tecidos faríngeos ou incidir sobre as artérias adjacentes ou terminações nervosas sensoriais, promovendo sintomas9,10,

Cavidade óssea de Stafne foi descrita pela primeira vez na literatura, como uma cavidade radiolúcida, localizada unilateralmente na região posterior da mandíbula, entre o ângulo mandibular e a área do terceiro molar, abaixo do canal dentário inferior e ligeiramente acima da base da mandíbula11. Para frente, essa entidade havia sido descrita por inúmeros nomes, como cisto ósseo estático, defeito ósseo mandibular lingual, cavidade óssea idiopática e depressão óssea mandibular lingual12-14. Essa anormalidade também pode ser observada em uma localização lingual anterior, entre as áreas incisivos e pré-molares, acima da inserção do músculo miohióide, entretanto, essa localização é pelo menos sete vezes menos frequente do que a lingual posterior13-16. A etiopatologia da cavidade óssea de Stafne ainda não foi esclarecida, mas a grande maioria dos autores12-15 concorda que essa entidade é originada da pressão exercida pelo tecido glandular sobre a cortical lingual da mandíbula. Parte do tecido da glândula submandibular é freqüentemente encontrada na variante posterior15,

O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência de lesões de desenvolvimento como pseudocisto antral, cavidade óssea de Stafne e complexo estilóide alongado em radiografias panorâmicas de pacientes que fizeram tratamento odontológico na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas – RS – Brasil.

Materiais e método

O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pelotas (Pelotas, RS – Brasil).>

Radiografias panorâmicas que não apresentavam boa qualidade radiográfica foram rejeitadas e 667 radiografias panorâmicas foram incluídas no estudo. A avaliação das radiografias panorâmicas foi realizada por dois examinadores após a calibração.

Foram coletados os seguintes dados: idade e sexo, achados clínicos e radiológicos, bem como possíveis causas relacionadas à lesão.

A mensuração do comprimento do complexo ligamentar estiloidiano foi iniciada proximalmente no ponto em que o complexo ligamentar estiloidiano se estendeu a partir do osso temporal17, utilizando uma lupa 2 vezes e uma régua de radiologia milimétrica transparente de ambos os lados. Os comprimentos do complexo ligamentar estilohióide foram registrados, e foi observado se a condição era bilateral ou unilateral. O complexo ligamentar estilohióide foi considerado alongado quando o comprimento era igual ou superior a 30mm (Fig. 1 e 2).

O pseudocisto antral foi diagnosticado quando as radiografias revelaram uma lesão radiopaca em forma de cúpula, em tênue forma, decorrente do assoalho do seio maxilar (Fig. 3).

Cavidade óssea Stafne foi diagnosticada quando foi encontrada uma cavidade radiolúcida unilocular bem definida, localizada unilateralmente na região posterior da mandíbula, entre o ângulo mandibular e o terceiro molar, abaixo do canal dentário inferior e ligeiramente acima da base da mandíbula (Fig. 3). 4).

Os dados foram processados utilizando o Statistical Package for Social Sciences verson 9.0 (SPSS; Chicago, EUA).

Resultados

A idade dos sujeitos variou de 4 a 89 anos (média de idade, 46,1). Na população estudada, 60,8% eram do sexo feminino e 39,2% do masculino.

Pseudocisto antral foi observado em 14 (2,09%) das radiografias panorâmicas examinadas. A distribuição desta entidade foi exatamente a mesma para ambos os sexos. Na maioria dos pacientes que apresentaram pseudocistos antrônicos (92,85%) foi observada em um lado único da face. Em 85,71% dos casos, uma causa provável não pôde ser notada.

Complexo ligamentar estilóide foi considerado alongado em 158 radiografias panorâmicas (23,68%), sendo mais freqüente entre as mulheres (56,33%). Em grande parte delas, a entidade ocorreu em ambos os lados da face (57,59%). O comprimento médio do complexo ligamentar estilóide alongado foi de 38,11mm, variando de 31 a 59mm. A cavidade óssea de Stafne foi diagnosticada apenas em uma (0,14%) das 667 radiografias panorâmicas. O paciente que apresentou essa anormalidade era um homem de 37 anos de idade.

Discussão

Para o diagnóstico e a montagem do tratamento odontológico, freqüentemente recomenda-se a realização de radiografias panorâmicas. Este tipo de exame permite o diagnóstico de reabsorções ósseas e dentárias, cistos, tumores e fraturas pós-traumáticas. As radiografias panorâmicas também são geralmente necessárias antes das extrações dentárias não irrompidas, impactadas ou supranumerárias e ainda podem ser usadas para o acompanhamento de pacientes a longo prazo após diferentes procedimentos dentários.

A ocorrência de alguma evidência radiográfica de anormalidade na área oral e facial deve ser identificada pelos clínicos dentários. Pseudocisto antral, cavidade óssea de Stafne e complexo estilóide alongado são algumas dessas anormalidades assintomáticas que geralmente são observadas em radiografias panorâmicas1,

Uma elevação do tecido mole sésseis no assoalho do seio maxilar quando identificadas pode ser diagnosticada como pseudocisto antral. A formação do pseudocisto inicia-se pelo acúmulo de exsudados inflamatórios delimitados pelo tecido conjuntivo, e parcialmente pelo epitélio superior do seio2,3,

Radiograficamente, um pseudocisto antral é observado como uma lesão em forma de cúpula, ligeiramente radiopaca, no assoalho do seio maxilar. Sua prevalência varia entre 1,4% e 9,6%4,5. Os resultados encontrados no presente estudo estão de acordo com esses achados, pois o pseudocisto antral foi diagnosticado em 2,09% das radiografias panorâmicas analisadas.

A patogênese do pseudocisto antral não foi totalmente explicada. Em alguns casos é possível relacioná-lo com uma infecção odontogênica adjacente, ou com infecções respiratórias superiores recorrentes18. Em nosso estudo, 85,71% dos casos analisados não apresentaram causa provável.

Usualmente, o pseudocisto antral não requer tratamento, a menos que uma expansão significativa seja radiograficamente evidente, ou quando há alguns sintomas associados18. Quando uma infecção odontogênica adjacente ou uma infecção respiratória recorrente pode ser identificada, a possível causa deve ser removida. Um pseudocisto antral no seio maxilar tem sido previamente uma contra-indicação para o aumento do seio. Entretanto, estudos recentes descreveram que pode não ser necessário remover um cisto sinusal antes do aumento sinusal se o paciente não apresentar quaisquer sintomas e o cisto não for grande19,20, ou descreveram técnicas cirúrgicas modificadas que permitem a remoção minimamente invasiva do pseudocisto antral sem comprometer a entrada nasoantral, bem como a anatomia do seio para futuros aumentos sinusais21.

Elongamento do complexo do ligamento estilohióide ou calcificação do ligamento estilohióide pode estar associado à síndrome de Eagle, e sua patogênese ainda não está esclarecida8. Um estilóide normal
ligamento geralmente apresenta o comprimento até 30mm, com sua ponta localizada entre as artérias carótidas externas e internas, lateralmente à fossa tonsilar. Sua presença pode causar alterações inflamatórias nos tecidos adjacentes, promovendo sintomas9,10,

Síndrome de Eagle quando um complexo alongado do ligamento estilohióide ou ligamento estilohióide calcificado causa dor de garganta recorrente, com ou sem dor referida à região da orelha e mastoide do lado afetado. O paciente também pode descrever sensação de corpo estranho, disfagia ou dor facial7. Outros sintomas que ajudam no diagnóstico são dor com rotação da cabeça, dor de cabeça recorrente, vertigem, dor facial, otalgia e cefaléia6,22. Também é comum observar associação entre esses sintomas e distúrbios temporomandibulares23,

O complexo ligamentar estilóide alongado foi observado em 158 radiografias panorâmicas, dando uma incidência dessa anormalidade de 23,68%. Esses resultados são muito semelhantes aos descritos por Rizatti-Barbosa et al.24, relacionados a cerca de 20% na população adulta. A anormalidade foi mais freqüentemente bilateral (57,59%), o que está de acordo com relatos anteriores24,

Estudos diferentes mostram maior prevalência de um complexo ligamentar estilóide alongado em mulheres idosas23,24. Esses dados descritos na literatura estão de acordo com nossos achados onde a ocorrência de complexo alongado do ligamento similohióide foi mais freqüente entre as mulheres (56,33%).

Quando assintomático, o complexo alongado do ligamento similohióide não necessitará de tratamento. Em caso de dor, os corticóides podem ser prescritos com bons resultados, e esses casos relacionados à dor forte e persistente podem ser encaminhados à cirurgia para remoção do complexo ligamentar estilóide alongado ou calcificado25,

Cavidade óssea de Stafne pode ser descrita como uma cavidade radiolúcida, localizada unilateralmente na região posterior da mandíbula, entre o ângulo mandibular e a área do terceiro molar, abaixo do canal dentário inferior e ligeiramente acima da base da mandíbula11. Radiografias panorâmicas são comumente recomendadas para o diagnóstico da cavidade óssea de Stafne minerada em pacientes que apresentam dor ou disfunção17,24, pois são capazes de determinar o contorno da cavidade e sua forma tridimensional26. No presente estudo, foram analisadas 667 radiografias panorâmicas, representando 1334 STCs potenciais.

A cavidade óssea de Stafne lingual posterior pode ser observada radiograficamente numa frequência entre 0,10% e 0,48%. Caso contrário, quando o estudo foi realizado em cadáveres, a incidência foi de até 6,06%13. É mais frequente no sexo masculino e em pacientes na 5ª ou 6ª década de vida, embora casos tenham sido descritos em outras idades11,16,26. Nossos achados mostram uma prevalência da cavidade óssea Stafne de 0,14%, uma vez que a cavidade óssea Stafne foi diagnosticada apenas em uma das 667 radiografias panorâmicas.

A etiopatologia da cavidade óssea Stafne ainda não foi esclarecida, mas a grande maioria dos autores12,13,15 concorda que essa entidade é originada da pressão exercida pelo tecido glandular sobre a cortical lingual da mandíbula.

Conclusão

Os resultados atuais confirmam outros estudos, que mostram que o pseudocisto antral e a cavidade óssea de Stafne são anormalidades pouco comuns na população. O complexo estilóide alongado, entretanto, foi observado com maior freqüência na população estudada.

Avalores

Natália Gomes e Silva Leonardo e Luiza Helena de Almeida tiveram seu trabalho apoiado pelo PET/SISU – Scholarship.

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12. Ariji E, Fujiwara N, Tabata O, Nakayama E, Kanda S, Shiratsuchi Y, Oka M. Stafne’s bone cavity: Classificação baseada em contorno e conteúdo determinados por tomografia computadorizada. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1993; 76(3):375-80.

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24. Rizatti-Barbosa CM, Ribeiro MC, Silva-Concilio LR, Di Hipolito O, Ambrosano GM. Um processo estilóide alongado é prevalecente nos idosos? Um estudo radiográfico em uma população brasileira. Gerodontol 2005; 22(2):112-5.

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